Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas / Personal learning environments: conceptions and practices
Palabras clave:
Ambientes virtuais, Ensino, Inovação educacional, Redes Sociais, Tecnologias Web 2.0 | (Keywords, Educational innovation, Learning, Social networks, Virtual environments, Web 2.0 technologies)Resumen
O conceito de ambiente pessoal de aprendizagem, comummente designado pela sigla «PLE» (Personal Learning Environments), depreende estratégias pedagógicas pouco exploradas no panorama educacional e a sua definição é ainda tácita. A juvenilidade deste tema e a sua proximidade aos fenómenos tecnológicos emergentes, como é o caso da Web 2.0 e das redes sociais, favoreceu o desenvolvimento de um estudo sobre estes ambientes em contexto de aprendizagem. Por estes motivos, o domínio teórico da investigação procurou estabelecer um sentido universal à sua definição e expor diversas conceções e práticas contextualizadas ao processo de ensino e aprendizagem. O estudo exploratório, em torno da utilização destes ambientes de aprendizagem, identificou tecnologias centradas no PLE com a procura de inovação nas pedagogias atuais. Para este propósito foram inquiridos profissionais de educação, observados ambientes e entrevistados especialistas reconhecidos pela comunidade científica. Conclui-se que o PLE pode estimular o desenvolvimento de instrumentos de auto-orientação e dá preferência a estratégias de aprendizagem descentralizadas das instituições de educação. Ao mesmo tempo que promove competências como a autonomia e a organização individual dos aprendizes exige novas competências nos programas do ensino. A complexidade decorrente da integração destas competências em contextos de aprendizagem formais é enfatizada nos resultados apurados que revelam que as mudanças consubstanciadas na adoção dos PLE carecem de novas atitudes por parte dos vários intervenientes do sistema de ensino.
Abstract
The concept of Personal Learning Environment (PLE), still infers teaching strategies that have been poorly explored within the educational panorama and its definition is still tacit. The youthfulness of this topic and its proximity to the emerging technological phenomena favored the development of a study of these environments in the context of learning. For these reasons, the theoretical domain of research sought to establish a universal sense of its definition and to explain various conceptions and practices within the context of the teaching and learning process. The exploratory study focusing on the use of these learning environments identified technologies geared towards PLE in the search for innovation in current pedagogies. To this avail, education professionals were questioned; a personal learning environment was observed and experts recognized by the scientific community were interviewed. We conclude that the PLE can stimulate the development of instruments for self-orientation and gives preference to decentralized (from educational institutions) learning strategies. At the same time it promotes skills such as autonomy and individual organization and demands new skills from education programs. The complexity resulting from the integration of these skills in formal learning contexts is emphasized in the reported results and shows that the changes embodied in the adoption of the PLE require new attitudes by the various stakeholders in the education system.
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