Avaliação da usabilidade de um recurso de Learning Analytics dedicado à promoção da Autorregulação da Aprendizagem em Flipped Classroom

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17398/1695-288X.17.2.9

Palavras-chave:

Educação, Tecnologia Educacional, Feedback, Estratégias de Aprendizagem, Autonomia do Estudante

Resumo

A adoção da metodologia Flipped Classroom é uma nova tendência no campo educacional, com um número crescente de publicações que mostram impactos significativos no comportamento e no desempenho dos estudantes. Nessa metodologia, o discente é estimulado a estudar o conteúdo curricular antes de frequentar a sala de aula, que passa a ser o lugar de aprender ativamente, onde são concentradas as discussões, perguntas e atividades práticas. Na Flipped Classroom, o desempenho do estudante é dependente, principalmente, de atividades fora da sala de aula realizadas a distância. Essas atividades exigem uma postura mais ativa do discente na gestão dos seus estudos e, em razão desse requisito, pesquisas sobre Flipped Classroom apontam para a necessidade do desenvolvimento de abordagens que promovam a Autorregulação da Aprendizagem. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a usabilidade de um recurso de Learning Analytics dedicado à Autorregulação da Aprendizagem em Flipped Classroom. O método adotado contemplou a convergência de múltiplas fontes de evidência, com a triangulação de dados coletados por meio do questionário SUS e de observação. Segundo a opinião de trinta e nove usuários que colaboraram com a pesquisa, mesmo com algumas sugestões de melhoria, a usabilidade do recurso avaliado é satisfatória e, além disso, o artefato estimula a reflexão do estudante, oferecendo informações que favorecem os processos autorregulatórios na Flipped Classroom.

Referências

Assila, A., y Ezzedine, H. (2016). Standardized usability questionnaires: Features and quality focus. Electronic Journal of Computer Science and Information Technology: eJCIST, 6(1). http://ejcsit.uniten.edu.my/index.php/ejcsit/article/view/96
Bangor, A., Kortum, P., y Miller, J. (2009). Determining what individual SUS scores mean: Adding an adjective rating scale. Journal of usability studies, 4(3), 114-123. http://dl.acm.org/citation.cfm?id=2835587.2835589
Brooke, J. (1996). SUS-A quick and dirty usability scale. Usability evaluation in industry, 189(194), 4-7.
Capes. (2010). Fomento à inovação para o desenvolvimento e aplicação de Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação. Recuperado a partir de http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/resultados/RESULTADO_FINAL_EDITAL_15_DED_CAPES_25.05.2010.pdf
Capes. (2015). Fomento à inovação para o desenvolvimento e aplicação de Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação. Recuperado a partir de http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/resultados/100552016-resultado-032015-UAB-final.pdf
Corrin, L., y de Barba, P. (2015). How do students interpret feedback delivered via dashboards?. In Proceedings of the 5nd international conference on Learning Analytics and Knowledge (pp. 430-431). ACM. https://dl.acm.org/citation.cfm?id=2723662
Davis, D., Chen, G., Jivet, I., Hauff, C., y Houben, G. J. (2016). Encouraging Metacognition & Self-Regulation in MOOCs through Increased Learner Feedback. In Proceedings of the 6nd international conference on Learning Analytics and Knowledge (pp. 17-22).
DeLozier, S. J., y Rhodes, M. G. (2017). Flipped classrooms: a review of key ideas and recommendations for practice. Educational Psychology Review, 29(1), 141-151. https://doi.org/10.1007/s10648-015-9356-9
Durall, E., y Gros, B. (2014). Learning Analytics as a Metacognitive Tool. In CSEDU (1) (pp. 380-384). https://doi.org/10.5220/0004933203800384
Felder, R. M., y Silverman, L. K. (1988). Learning and teaching styles in engineering education. Engineering education, 78(7), 674-681.
Fidalgo-Blanco, A., Martinez-Nuñez, M., Borrás-Gene, O., y Sanchez-Medina, J. J. (2017). Micro flip teaching‒An innovative model to promote the active involvement of students. Computers in Human Behavior, 72, 713-723. https://doi.org/10.1016/j.chb.2016.07.060
Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa-3. Artmed editora.
Freeman, S., Eddy, S. L., McDonough, M., Smith, M. K., Okoroafor, N., Jordt, H., y Wenderoth, M. P. (2014). Active learning increases student performance in science, engineering, and mathematics. Proceedings of the National Academy of Sciences, 111(23), 8410-8415. https://doi.org/10.1073/pnas.1319030111
Karaoğlan, F. G., Olpak, Y. Z., y Yılmaz, R. (2018). The Effect of the Metacognitive Support via Pedagogical Agent on Self-Regulation Skills. Journal of Educational Computing Research, 56(2), 159-180.
Lage, M. J., Platt, G. J., y Treglia, M. (2000). Inverting the classroom: A gateway to creating an inclusive learning environment. The Journal of Economic Education, 31(1), 30-43. https://doi.org/10.1080/00220480009596759
Mason, G. S., Shuman, T. R., y Cook, K. E. (2013). Comparing the effectiveness of an inverted classroom to a traditional classroom in an upper-division engineering course. IEEE Transactions on Education, 56(4), 430-435. https://doi.org/10.1109/TE.2013.2249066
Mazur, E. (1997). Peer instruction: getting students to think in class, In: AIP Conference Proceedings. AIP, p. 981-988.
Mazur, E. (2013) “The Flipped Classroom Will Redefine the Role of Educators”. Recuperado a partir de http://evolllution.com/revenuestreams/distance_online_learning/audio-flipped-classroom-redefine-role-educators-10-years
O'Flaherty, J., y Phillips, C. (2015). The use of flipped classrooms in higher education: A scoping review. The internet and higher education, 25, 85-95. https://doi.org/10.1016/j.iheduc.2015.02.002
Preece, J., Rogers, Y., y Sharp, H. (2005). Design de interação. Bookman.
Rodrigues, R., Silva, J., Ramos, J. L. C., de Souza, F. D. F., y Gomes, A. S. (2016). Uma Abordagem de Regressão Múltipla para Validação de Variáveis de Autorregulação da Aprendizagem em Ambientes de LMS. In Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE) (Vol. 27, No. 1, p. 916). http://dx.doi.org/10.5753/cbie.sbie.2016.916
Siemens, G., y Baker, R. S. (2012). Learning analytics and educational data mining: towards communication and collaboration. In Proceedings of the 2nd international conference on Learning Analytics and Knowledge (pp. 252-254). ACM. http://dx.doi.org/10.1145/2330601.2330661
Sun, Z., Lu, L., y Xie, K. (2016). The Effects of Self-Regulated Learning on Students’ Performance Trajectory in the Flipped Math Classroom. Singapore: International Society of the Learning Sciences.
Tabuenca, B., Kalz, M., Drachsler, H., y Specht, M. (2015). Time will tell: The role of mobile learning analytics in self-regulated learning. Computers & Education, 89, 53-74. https://doi.org/10.1016/j.compedu.2015.08.004
Tori, R. (2009). Cursos híbridos ou blended learning. Litto F, Formiga M. Educação a distância: o estado da arte, 1, 121-128.
Valente, J. A. (2014). Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, 79-97. http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.38645
Verbert, K., Duval, E., Klerkx, J., Govaerts, S., y Santos, J. L. (2013). Learning analytics dashboard applications. American Behavioral Scientist, 57(10), 1500-1509. https://doi.org/10.1177/0002764213479363
Watkins, J., y Mazur, E. (2010). Just-in-time teaching and peer instruction. Just in Time Teaching: Across the disciplines, and across the academy, 39-62.
Zimmerman, B. J. (2000). Attaining self-regulation: A social cognitive perspective. In Handbook of self-regulation (pp. 13-39).

Publicado

2018-12-11

Edição

Secção

Artículos / Articles

Como Citar

Avaliação da usabilidade de um recurso de Learning Analytics dedicado à promoção da Autorregulação da Aprendizagem em Flipped Classroom. (2018). Revista Latinoamericana De Tecnología Educativa - RELATEC, 17(2), 9-23. https://doi.org/10.17398/1695-288X.17.2.9

Artigos Similares

1-10 de 500

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.