Acesso livre e anti-plágio nos repositórios institucionais e bibliotecas das Faculdades de Educação da Espanha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17398/1695-288X.17.2.41

Palavras-chave:

repositórios, recursos educacionais abertos, plágio, bibliotecas acadêmicas, formação inicial de professores

Resumo

Os repositórios institucionais constituem uma estratégia para promover a produção científica e recursos educacionais abertos nas universidades. Eles formam um serviço que facilita a inovação educacional, mas também geram uma grande preocupação com a falta de respeito aos direitos autorais. O presente trabalho analisa as informações sobre a política de livre acesso e anti-plágio, obtidas nos repositórios existentes (62 repositórios) de todas as universidades espanholas (75 universidades) que possuem este serviço, e uma amostra estratificada de 20 bibliotecas de todas as Faculdades da Educação na Espanha (38,5%). Com uma abordagem metodológica mista, três diferentes instrumentos de coleta de informações foram utilizados: o questionário de análise do repositório, a análise das páginas das bibliotecas e entrevistas em profundidade com os responsáveis ​​por esses serviços. Os resultados obtidos nos permitem conhecer o tipo de informação existente nos repositórios, a política institucional de livre acesso à produção científica, bem como o modo como a informação é informada, atua e impede o plágio nos mesmos. Conclui-se que nos repositórios universitários há um grande desenvolvimento no livre acesso à informação, mas não no plágio; Por outro lado, as bibliotecas são informadas mais sobre ferramentas anti-plágio e iniciativas de treinamento são oferecidas.

Biografias do Autor

  • Violeta Cebrián-Robles, Universidade de Vigo

    Doutorando no programa de Doutorado Interuniversitário em Equidade e Inovação em Educação da Universidade de Vigo. Licenciada em Direito. Mestrado em Educação. Mestrado em Direito. Especialista em Mediação. Gerenciamento de projetos e tutoria de treinamento em e-learning em empresas de treinamento. Membro do Grupo de Pesquisa sobre Equidade e Inovação em Educação da Universidade de Vigo. Linhas: Educação Superior, Recursos Educacionais Abertos, direitos autorais e treinamento em e-learning.

  • Manuela Raposo-Rivas, Universidade de Vigo

    Professor Titular de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação. Ensino e pesquisa relacionados à formação de futuros professores, tecnologia educacional, práticas pré-profissionais e inovação na educação. Sobre este assunto, ele tem publicações e participa de diferentes redes e projetos de pesquisa nacionais, regionais e internacionais. Ele pertence a Comitês Científicos e de Redação de periódicos indexados no campo da Educação e TIC.

  • María do Carmo Duarte-Freitas, Universidade Federal do Paraná

    Professor da UFPR, Engenheiro Civil e Doutor em Engenharia de Produção pela UFSC. http://dx.doi.org/10.12702/TF-000000001 Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação. Pesquisa sobre desenvolvimento de produtos e serviços de informação, conhecimento de engenharia e informação, educação de negócios e mapeamento de competências (e-rubrica), tecnologias, produtos e serviços inovadores e criativos, Gestão de Tecnologia em Educação - Lean Thinking - Lean Office, pesquisa no Laboratório de Mídia Digital. Desenvolvimento da tecnologia visita www.recif-ufpr.net (F-8658- 2014 ResearcherID).

Referências

Amiel, T. y Santos, K. (2013). Uma análise dos termos de uso de repositórios de recursos educacionais digitais no Brasil. Revista Trilha Digital, 1(1), 118-133. https://goo.gl/n8Tkx5

Amiel, T., Da Cruz, M.R. y Da Costa, C.J. (2017). Construindo Políticas de Abertura a partir dos Recursos Educacionais Abertos: Uma Análise do Sistema Universidade Aberta do Brasil. RELATEC: Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa. 16 (2), 161-176. https://doi.org/10.17398/1695-288X.16.2.161

Annand, D. y Jensen, T. (2017). Incentivizing the Production and Use of Open Educational Resources in HigherEducation Institutions, International Review of Research in Open and Distributed Learning, 18(4). http://dx.doi.org/10.19173/irrodl.v18i4.3009

Armellini, A. y Nie, M. (2013). Open educational practices for curriculum enhancement. Open Learning, 28(1), 7–20. https://goo.gl/bD4K3P

Badge, J. L., Cann, A. J., y Scott, J. (2007). To cheat or not to cheat? A trial of the JISC plagiarism detection service with biological sciences students. Assessment y Evaluation in Higher Education, 32(4), 433-439. http://dx.doi.org/10.1080/02602930600898569

Bartolomé, A., Mayo, I. C. y Ferrer, J. M. M. (2017). Una revisión a los Practicum de Educación desde las tecnologías. Revista Practicum, 1(1). https://goo.gl/T6SEoS

Barrueco, J., De Miguel, M., González, C. y Rico-Castro, P. (Coords.). (2014). Guía para la evaluación de repositorios institucionales de investigación. FECYT-CRUE-REBIUN. https://goo.gl/5Lh5qd

Bonfá C. R. Z. (2009). Modelo de gestão de periódicos científicos eletrônicos com foco na promoção da visibilidade. Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/92734

Brandt, J., Gutbrod, M., Wellnitz, O. y Wolf, L. (2010). Plagiarism Detection in Open Access Publications. In Proc. of the 4th Int. Plagiarism Conference. https://goo.gl/9shNUo

Bustos-González, A. y Fernández-Porcel, A. (2008). Directrices para la creación de repositorios institucionales en universidades y organizaciones de educación superior. Repositorio institucional. Universidad Del Rosario. https://goo.gl/gx2uRx

Calderón-Martínez, A. y Ruiz-Conde, E. (2013). Participación y visibilidad web de los repositorios digitales universitarios en el contexto europeo. Comunicar, 20(40), 193–201. https://doi.org/10.3916/C40-2013-03-10

Campbell, E. (2008). The Ethics of Teaching as a Moral Profession. Curriculum Inquiry, 38(4), 357–385. https://doi.org/10.1111/j.1467-873X.2008.00414.x

Cavanillas, S. (2008). El ciberplagio en la normativa universitaria. En R. Comas, J. Sureda (coords.). El ciberplagi acadèmic [dossier en línea]. Digithum, nº 10. http://www.redalyc.org/html/550/55001006/

Cebrián-Robles, V., Raposo-Rivas, M., & Sarmiento-Campos, J.A. (2016). ¿Ética o prácticas deshonestas? el plagio en las titulaciones de educación. Revista de Educación, 374, 161-186. Doi: 10.4438/1988-592X-RE-2016-374-330

Chan, L., Cuplinskas, D., Eisen, M., Friend, F., Genova, Y., Guédon, J.C., Hagemann, M., Harnad, S., Johnson, R., La Manna, M., Rév, I., Segbert, M., de Souza, S., Suber, P. y Velterop, J. (2002). Budapest Open Access Initiative. Budapest. https://goo.gl/TM7dZx

Clements, K. I. y Pawlowski, J. M. (2012). User-oriented quality for OER: understanding teachers’ views on re-use, quality, and trust. Journal of Computer Assisted Learning, 28(1), 4–14. https://doi.org/10.1111/j.1365-2729.2011.00450.x

Clements, K., Pawlowski, J. y Manouselis, N. (2015). Open educational resources repositories literature review – Towards a comprehensive quality approaches framework. Computers in Human Behavior, 51, Part B, 1098–1106. https://doi.org/10.1016/j.chb.2015.03.026

Duarte-Hueros, J., Duarte-Hueros, A. y Ruano-López, S. (2016). Las descargas de contenidos audiovisuales en internet entre estudiantes universitarios. Comunicar, 48, 49-57. doi:10.3916/C48-2016-05

Escobar, J. E. y Cuervo Martínez, Á. (2008). Validez de contenido y juicio de expertos: una aproximación a su utilización. Avances en medición, 6(1), 27–36.

Geser, G. (2007). Open Educational Practices and Resources: The OLCOS Roadmap 2012. RUSC. Universities and Knowledge Society Journal, 4(1). https://doi.org/10.7238/rusc.v4i1.295

George, D. y Mallery, P. (2003). SPSS for Windows step by step: A Simple Guide and Reference. 11.0 Update. Boston: Allyn y Bacon.

Guerrero, P.C., Maldonado, A.A. y Barbosa, R.R.L. (2017). La Ética: una necesidad en las actores del proceso enseñanza aprendizaje en las instituciones de Educación Superior. Red Internacional de Investigadores en Competitividad, 4(1). https://www.riico.net/index.php/riico/article/view/820

Huh, J., Delorme, D. E. y Reid, L. N. (2006). Perceived Third‐Person effects and consumer attitudes on preventing and banning DTC advertising. Journal of Consumer Affairs, 40(1), 90-116.

Kim, J. (2011). Motivations of faculty self-archiving in institutional repositories. The Journal of Academic Librarianship, 37(3), 246-254. doi:10.1016/j.acalib.2011.02.017

Harley, K. (2011). Insights from the Health OER Inter-Institutional Project. Distance Education, 32(2), 213–227. https://doi.org/10.1080/01587919.2011.584848

Hernández, T. H., Rodríguez, D. R. y Bueno, G. B. (2008). Open Access: el papel de las bibliotecas en los repositorios institucionales de acceso abierto. Anales de documentación. Vol. 10, 185-204.

Lane, A. (2012). A review of the role of national policy and institutional mission in European distance teaching universities with respect to widening participation in higher education study through open educational resources. Distance Education, 33(2), 135–150. https://doi.org/10.1080/01587919.2012.692067

López, Ramírez, E.A., Ambulo, P.L. y Campo, V.Z. (2018). Plagio, copiar y pegar, resultado de los malos hábitos. Revista Digital de Ciencias Aplicadas al Deporte, 10(22), 53-64. https://goo.gl/eYY5Y5

Markey, K., Rieh, S. Y., Jean, B. S., Kim, J. y Yakel, E. (2007). Census of institutional repositories in the United States. MIRACLE Project Research Findings.

McGrail, E. y McGrail, J. (2015). Exploring web-based university policy statements on plagiarism by
research-intensive higher education institutions. Journal of Academic Ethics, 13(2), 167-196. https://goo.gl/WpFvTg

Melero, R., Abadal, E., Abad, F. y Rodríguez-Gairín, J.-M. (2009). The situation of open access institutional repositories in Spain: 2009 report. Information research: An International Electronic Journal, 14(4),3. https://goo.gl/3JSsxg

Miravalles, M. P. T. (2012). Recursos Educativos en Abierto: evolución y modelos. Foro de Educación, (14), 191–205.

Nikoi, S. y Armellini, A. (2012). The OER mix in higher education: Purpose, process, product, and policy. Distance Education, 33(2), 165-184. https://goo.gl/8yU2DX

Nunnally, J.C. (1978). Psychometric theory. New York: McGraw-Hill.

OECD/CERI (2008). Four scenarios for Higher Education. París: OECD Publishing, París. Recuperado a partir de https://goo.gl/nL6NQx

Ocholla, D. N. y Ocholla, L. (2016). Does open access prevegher Education. African Journal of Library, Archives and Information Science, 26(2), 189-202. https://goo.gl/di1MTC

Olcott, J. (2012). OER perspectives: emerging issues for universities. Distance Education, 33(2), 283–290. https://doi.org/10.1080/01587919.2012.700561

Puentes, J. R. P. (2009). Plagio, para evitar el plagio. Dimensión empresarial, 7(1), 28–34.

Ramírez-Montoya, M. S. (2013). Retos y perspectivas en el movimiento educativo abierto de educación a distancia: estudio diagnóstico en un proyecto SINED. RUSC. Universities and Knowledge Society Journal, 10(2), 170-186. https://goo.gl/xoAAjW

Rivera-Morales, R.; López-Ibarra, A. y Ramírez-Montoya, M.S. (2011). Estrategias de comunicación para el descubrimiento y uso de recursos educativos abiertos. REICE: Revista Electrónica Iberoamericana Sobre Calidad, Eficacia Y Cambio En Educación, 9(4), 141–157. http://www.redalyc.org/pdf/551/55122156010.pdf

Romero, L. L. M., y Villach, M. J. R. (2016). Usos de las TIC y su temporalidad en prácticas evaluativas del profesorado de educación secundaria. Digital Education Review, (30), 147-164.

Rodríguez, C., Pozo, T., y Gutiérrez, J. (2006). La triangulación analítica como recurso para la validación de estudios de encuesta recurrentes e investigaciones de réplica en educación superior. Revista ELectrónica de Investigación y EValuación Educativa, 12(2) , 289-305. https://goo.gl/DvnRVX

Sánchez, S., y Melero, R. (2006). La denominación y el contenido de los Repositorios Institucionales en Acceso Abierto: base teórica para la «Ruta Verde». Preprint. http://eprints.rclis.org/7613/

Santos-Hermosa, G., Ferran-Ferrer, N., y Abadal, E. (2012). Recursos educativos abiertos: repositorios y uso. El Profesional de La Información, 21(2), 136–145. https://goo.gl/bbYN2r

Santos-Hermosa, G., Ferran-Ferrer, N. y Abadal, E. (2017). Repositories of Open Educational Resources: An assessment of Reuse and Educational Aspects. International Review of Research in Open and Distributed Learning, 18(5). http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/3063

Santos, L. N. S. (2017). Gestão da informação científica aberta: um estudo aplicado a video científico em eventos. Dissertação de Mestrado Programa de pós-graduação em ciência, gestão e tecnologia da Informação. Universidade Federal do Paraná, Brasil.

Sanz-Casado, E., Bautista, N., Lascurain, M.L., Marugán, S., García, C., Casani, F. y Mauleón, E. (2017). Informe IUNE 2017. Actividad investigadora de las universidades españolas. Alianza 4 universidades. https://goo.gl/5hppjg

Serrano-Vicente, R., Melero-Melero, R. y Abadal, E. (2014). Indicadores para la evaluación de repositorios institucionales de acceso abierto. Anales De Documentación, 17(2), 1-12. http://dadun.unav.edu/handle/10171/36761

Smith, B. y Lee, L. (2017). Librarians and OER: Cultivating a community of practice to be more effective advocates. Journal of Library y Information Services in Distance Learning, 11(1-2), 106-17. https://goo.gl/aEfTR9

Sureda-Negre, J., Comas-Forgas, R. y Gili-Planas, M. (2009). Prácticas académicas deshonestas en el desarrollo de exámenes entre el alumnado universitario español. Estudios sobre educación 17, 103-122. http://dadun.unav.edu/handle/10171/9852

Tom, A. R. (1980). Teaching as a Moral Craft: A Metaphor for Teaching and Teacher Education. Curriculum Inquiry, 10(3), 317–323. https://doi.org/10.2307/1179618

Tuomi, I. (2013). Open educational resources and the transformation of education. European Journal of Education, 48(1), 58-78. doi:10.1111/ejed.12019

Wiley, D., Bliss, T. J., y McEwen, M. (2014). Open Educational Resources: A Review of the Literature. In J. M. Spector, M. D. Merrill, E. Elen y M. J. Bishop (Eds.). Handbook of Research on Educational Communications and Technology, 781–789. doi: 10.1007/978-1-4614-3185-5_63

Publicado

2018-12-11

Edição

Secção

Artículos / Articles

Como Citar

Acesso livre e anti-plágio nos repositórios institucionais e bibliotecas das Faculdades de Educação da Espanha. (2018). Revista Latinoamericana De Tecnología Educativa - RELATEC, 17(2), 41-56. https://doi.org/10.17398/1695-288X.17.2.41

Artigos Similares

21-30 de 490

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.