Fatores que potencializam a participação e comunicação dos estudantes de ensino superior na modalidade a distância

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17398/1695-288X.21.1.27

Palavras-chave:

Educação a Distância, Ensino superior, Videoconferência, Salas de aula virtuais, Instrução baseada na web

Resumo

O aumento da oferta de cursos de ensino superior na modalidade a distância é uma realidade crescente e que requer um olhar atento a como ocorre a comunicação entre os indivíduos envolvidos. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é investigar os fatores que na educação a distância potencializam a participação dos estudantes de graduação nas comunicações síncronas e assíncronas, com base nos pressupostos das teorias de aprendizagem de Lev Vygotsky e de Paulo Freire. Para tanto, como objetivos específicos, também foi traçado o perfil dos estudantes referente à amostra pesquisada, bem como realizado um diagnóstico em disciplinas de graduação de uma universidade estadual brasileira sobre a concepção atual dos estudantes a respeito dos tipos de comunicação que ocorrem durante a sua formação acadêmica, revelando a frequência de utilização das ferramentas de comunicação e a frequência de interação e nível de influência entre os atores envolvidos. Com a estruturação e análise dos dados realizados, foram identificados como fatores que potencializam a participação: ampliação de interação síncrona com o professor autor da disciplina; a necessidade de um retorno mais rápido às mensagens que são postadas nos fóruns; melhoraria da organização administrativa/didático-pedagógica da divulgação das lives; alteração no horário das lives ou melhor dimensionamento dos horários; e lives com resolução de exercícios e plantão de dúvidas. Além de proporcionar aos estudantes uma participação mais ativa nesse processo comunicacional no âmbito da educação a distância considerando que o processo de ensino e de aprendizagem ocorrem de forma mediada, colaborativa e por meio de interações sociais no bojo da sociedade do conhecimento.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Aguiar, W. M. J. (2000). Reflexões a partir da psicologia sócio-histórica sobre a categoria "consciência". Cadernos de Pesquisa, n. 110, p. 125-142, Jul.

Branco, L. S. A., Conte, E., & Habowski, A. C. (2020). Evasão na educação a distância: pontos e contrapontos à problemática. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas) [online], v. 25, n. 01.

Brasil. (2017) Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. [S. l.]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9057.htm#art24. Acesso em: 12 jul. 2020.

Brasil. (2007). Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf. Acesso em 09/09/2020.

Brito, J. A. (2010). Engajamento em atividades assíncronas na modalidade de ensino a distância: requisitos de interfaces colaborativas. 2010. 126 f. Dissertação. Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Recife.

Creswell, J. W. (2007). Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Art. Med..

Dotta, S., & Giordan, M. (2014). Estratégias para Condução do Diálogo a Distância. Revista Brasileira de Informática na Educação, [S.l.], v. 22, n. 02, p. 77, ago.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Freire, P. (2015). Pedagogia do oprimido. 59. ed. São Paulo: Paz e Terra.

Garbin, M. C. (2011). Uma análise da produção audiovisual colaborativa: uma experiência inovadora em uma escola de ensino fundamental. In: ETD – Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 12, n. esp., p. 227-251, mar. Disponível em: <http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/2274/pdf_59>. Acesso em: 7 abr. 2011.

Gil, A. C. (2010). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas.

Hatakeyama, V. V., & Gomes, Á. C. (2019). O papel do tutor na aprendizagem. Humanidades & Inovação, v. 6, p. 396-403.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2017). Resumo técnico do Censo da Educação Superior 2017 [recurso eletrônico]. – Brasília : Inep, 2019. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/resumo_tecnico/resumo_tecnico_censo_da_educacao_superior_2017.pdf>. Acesso em 12 jul. 2020.

Leontiev, A. (1978). O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livro Horizonte.

Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.

Luvizotto, C. K., & Carniel, F. (2014). A educação a distância na sociedade da informação e o processo de comunicação na sala de aula virtual. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica.

McFarland, C. (2012). Experiment!: Website conversion rate optimization with A/B and multivariate testing. [S.l.]: New Riders.

Marques, L. P., & Marques, C. A. (2006). Dialogando com Paulo Freire e Vygotsky sobre educação. In: 29ª Reunião Anual da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação). Caxambu/MG.

Moore, M. G. (2002). Teoria da Distância Transacional. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, São Paulo.

Moore, M., & Kearsley, G. (2007). Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo, Thomson Learning.

Oliveira, M. K. (1993). Vygotsky. Aprendizado e Desenvolvimento. Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione.

Porto, C.; Oliveira, K. E., & Chagas, A. (2017). Whatsapp e educação: entre mensagens, imagens e sons [online]. Salvador: Ilhéus: EDUFBA; EDITUS.

Rocha, S. S. D., Joye, C. R., & Moreira, M. M. (2020). A Educação a Distância na era digital: tipologia, variações, uso e possibilidades da educação online. Research, Society and Development, 9(6), e10963390.

São Paulo (2012) Lei 14.836, de 20 de julho de 2012. Institui a Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo - UNIVESP, e dá providências correlatas. São Paulo: Diário Oficial do Estado de São Paulo, 21 jul. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2012/lei-14836-20.07.2012.html>. Acesso em: 10 out. 2020.

Silva, M. (2000). Sala de Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet.

Silva, L., Santos, D., & Alves, H. (2020). Silêncio, evasão e desistência na educação a distância: uma experiência docente no schoology. Anais do CIET:EnPED: 2020 - (Congresso Internacional De Educação E Tecnologias | Encontro De Pesquisadores Em Educação A Distância).

Teles, L. (2009). Aprendizagem em e-learning: o papel do professor online é de facilitador ou de co-gerador de conhecimentos?. In: Litto, F.; Formiga, M.. (Org.). Educação a Distância: o Estado da Arte. São Paulo: Editora Pearson.

Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Plano de Desenvolvimento Institucional (2018 - 2022). São Paulo: Univesp, 2018. Disponível em: <https://univesp.br/sites/58f6506869226e9479d38201/assets/5d5d93c27c1bd15a5a1803cd/PDI_UNIVESP_2018_2022.pdf>. Acesso em: 10 out. 2020.

Vygotsky, L. S. (2010). Psicologia pedagógica. Tradução Paulo Bezerra. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes.

Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Valente, J. A. (2005). A espiral da espiral de aprendizagem: o processo de compreensão do papel das tecnologias de informação e comunicação na educação. 2005. 238 f. Tese (Livre Docência). Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Campinas.

Downloads

Publicado

2022-01-27

Edição

Secção

Artículos / Articles

Como Citar

Fatores que potencializam a participação e comunicação dos estudantes de ensino superior na modalidade a distância. (2022). Revista Latinoamericana De Tecnología Educativa - RELATEC, 21(1), 27-42. https://doi.org/10.17398/1695-288X.21.1.27

Artigos Similares

1-10 de 440

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)

<< < 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 > >>